Símbolos

Por: Wanderson Nunes Ferreira 21 de dezembro de 2020

O homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é cheia de símbolos. O que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais além do seu significado evidente e convencional. Implica alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós. (JUNG: O Homem e Seus Símbolos, Ed. Nova Fronteira).

Quando você vê uma xícara, por exemplo, ou uma taça, copo, você tem uma ideia para que tipo de líquido ele foi feito. Não existe nada na natureza que fundamente que um café não possa ser servido em uma taça de vinho branco, ou que uma xícara pequena não serve sucos. O que determina isto é nossa capacidade de simbolizar, de ver o símbolo na xícara, na taça, no copo, nas roupas, nas cadeiras, cama, objetos de decoração do lar, acessórios do corpo, correntes, pulseiras, anéis… Tudo se torna símbolo, porque nosso olhar (ou amplamente todos os nossos sentidos) é, de certa forma, contaminado com outro conteúdo, de natureza psíquica, que “veste” determinado objeto de um certo sentido simbólico. Neste entender, até a natureza, com sol, nuvens, flores, rios e árvores se tornam conteúdos da mente, da psique, se tornam símbolos. (Wanderson, psicólogo junguiano).

Publicado em: 21 de dezembro de 2020 por

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